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FIRENZE 10 - GIARDINI DI BOBOLI

Pontos Turísticos de Firenze – Região 10: Giardini di Boboli (Jardins de Boboli)

O local é um verdadeiro museu a céu aberto e um modelo incrível do paisagismo renascentista, valendo perder-se por horas entre caminhos e vielas de vegetação bem cuidada e inestimáveis obras de arte da época romana até o século XXI.

Em 1418, os terrenos da colina do Bóboli foram adquiridos por Bonaccorso Pitti, aos fundos de onde ele iniciaria 40 anos depois a construção de seu palácio e de onde retirou a “pietraforte” utilizada para iniciar a construção do edifício, criando um buraco no chão que ainda hoje é visível.

Quando Eleonora de Toledo, esposa de Cosimo de Medici, assumiu a propriedade, Niccolò Tribolo (que já havia criado o magnífico parque da Villa Castello e Petraia dos Medici) recebeu a tarefa de projetar os jardins que ligariam o palácio ao futuro Forte Belvedere (uma fortaleza que pertencia à família Medici cujas muralhas ainda podem ser vistas no topo da colina).

No entanto, após a sua morte súbita, Bartolomeo Ammannati (que projetou também o pátio interior do Palazzo Pitti) foi quem concluiu a execução do projeto.

Atualmente, os jardins estão abertos ao público, e além do paisagismo diferenciado, oferece inúmeras obras de artes e museus especializados.

Logo no início abre-se espaço para o anfiteatro, onde se realizaram grandes produções teatrais com elaborados cenários para a nobreza florentina (resta ainda lá um obelisco egípcio juntamente com uma cuba gigantesca de granito cinzento dos tempos romanos).

As águas que irrigam o jardim central saem da “Bacia de Netuno”, construída em 1777 junto com a Fontana di Nettuno (Fonte de Netuno) chamada pelos florentinos de “Fontana della Forchetta” (Fonte do Garfo).

A parir da Fontana di Nettuno, se sobe uma rampa de onde se pode ter uma bela vista do anfiteatro e do Palazzo Pitti, com Firenze ao fundo.

Mais acima, no topo da montanha, está o Giardino del Cavaliere (Jardim do Cavaleiro), com sua bela vista panorâmica, plantas perfumadas, a pitoresca Fontana delle Scimmie (Fonte dos Macacos) e o edifício Casino del Cavaliere, um lugar antes de recreação dos Grão-Duques da Toscana e que hoje abriga o Museu da Porcelana.

Ao voltar descendo a colina pela direita, se encontra o acesso à entrada do Forte Belvedere e ao Giardino di Bardini.

Depois, passa-se pelo Kaffeehaus (um grande gazebo em estilo rococó construído no alto do jardim para que o Grão-Duque pudesse apreciar a vista na hora do café, muito em voga no século XVII).​

De lá, se vê o gramado da fonte de Ganimedes.

Por esse caminho, chega-se também à Grotticina di Madama (também conhecida como Grutinha da Madame ou das Cabras).

Continuando, se encontra o l'Orto di Giove (Jardim de Jupiter), que além da imagem de Jupiter, expõe estátuas que acreditam ter vindo do Fórum de Trajano.

Ao chegar novamente ao nível do palácio, encontra-se a área coberta de cascalho que abrigava no passado os cavalos e charretes da corte; ali, se vê a Fontana del Bacchino (Fonte de Baquinho) na figura de um anão obeso sobre uma tartaruga, que representava Morgante, o anão mais popular e famoso da corte de Cosimo I (esquisitíssima para os gostos atuais, porém popular nos jardins dos séculos XVI e XVII).

No final, depara-se escondida ao lado da primeira saída do Corredor de Vasari, a grande caverna chamada de Grotto Buontalenti.

A decoração da gruta foi encomendada por Francisco I de Medici; inicialmente foi trabalhada pelo próprio Vasari mas no final foi creditada a Bernardo Buontalenti, que a construiu entre 1583 e 1593, como um exemplo espantoso do estilo maneirista, com decorações fantásticas e bizarras que unem pintura, escultura e arquitetura, efeitos ilusionistas, jogos de água, conchas, esponjas e estalactites.

Os “Prisioneiros” de Michelangelo, agora na Galleria Dell’Accademia, originalmente ganharam vida aqui.

Se ao sair do topo da colina se optar por descê-la pela esquerda, encontram-se mais estatuas em conjunto com edifícios usados para a jardinagem, e as curiosas cúpulas que saem do chão, que eram usadas como grandes geladeiras para resfriar os suprimentos do palácio e da Kaffeehaus.

Mais abaixo, a paisagem é bastante diferente: no “Il Prato dell'Uccellare” (Gramado de Caçar de Aves), turistas e fiorentinos dividem o gramado para um descanso no espaço mais aberto do parque, apreciados por uma grande obra do artista contemporâneo Igor Mitoraj (um grande rosto extremamente moderno comparado às demais obras expostas no parque).

Logo ali se pode continuar descendo pela Viottolone (a via secundária paralela ladeada por Ciprestes), onde vale apreciar a paisagem e as esculturas das 3 vias arborizadas que cortam a Viottolone, todas repletas de obras de arte.

A primeira é a chamada “La Cerchiata” (uma espécie de túnel formado por árvores de cortiça) e a “Regnaie" (caminho com parede formada por arbustos); a segunda leva à interessante Fontana de Mostaccini, uma canaleta por onde escorre a área passando pela boca das esculturas e a terceira, novamente, é coberta de esculturas interessantes.

Quase no final do caminho, construída em 1618, está a maior bacia de água dos jardins, a Vasca dell’Isolotto (Bacia da Pequena Ilha), com inigualáveis obras criadas pela escola de Giambologna, como Perseu e Andrómeda.

Retornando em direção a saída, outro edifício que aparece no caminho é a Limonaia (Laranjal ou Jardins de Inverno) que foi utilizado para alojar plantas exóticas e animais e que ainda possui árvores antigas da era Medici.

Vizinho a ela, está a Grotta di Annalena, com a estátua de Adão e Eva.

Por último, a caminhada termina no edifício Palazzina della Meridiana (Palacete Meridiano) que abriga hoje em dia a Galleria del Costume (Galeria do Traje).

Outros Pontos Turísticos na Região:

  • Atrações tradicionais ou imperdíveis

  • Ponte Vecchio

  • Palazzo Pitti

  • Galleria Palatina

  • Atrações opcionais ou de interesse específico

  • Demais Museus do Palazzo Pitti e do Giardini di Boboli

  • Basilica e Piazza di Santo Spirito

  • Basilica di Santa Maria del Carmine e Capela Brancacci

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